Homenagens a Assuramaya
Caminhando para a Luz!
Nosso amado Assuramaya, na terça-feira, 18 de setembro, deixou seu corpo terreno e foi trabalhar nas esferas celestiais.
Ele sempre disse:
“Eu sou um Cidadão do Cosmo caminhando para a Luz!
Eu sou uma Centelha vibrante no corpo de Deus diferenciada. Eu sou uma célula divina no Corpo de meu Pai, buscando a perfeição no Caminho do Eterno.
Tudo o que há lá fora, até no mais remoto infinito, existe dentro de mim.
Eu sou o Ser mais perfeito do Universo, porque fui feito à semelhança de Deus. Nada existe no Cosmo mais fascinante do que eu: eu sou a síntese completa da Totalidade…
A consciência do Eterno é a minha felicidade.
Eu sou um Cidadão do Cosmo caminhando para a Luz!
Minha Pátria é o Universo, minha Família é a Humanidade, meu dia é a Eternidade, minha vida é a Luz do Firmamento, meu amor é a harmonia das Esferas Celestiais. Todas as mães do mundo são minhas mães, todas as crianças do mundo são meus filhos, todos os humanos são meus irmãos.
Minha mãe é a Mãe Divina, a Mãe de todos os seres…
Eu nasci no Corpo Divino e para lá estou regressando, nessa maravilhosa corrida de obstáculos que são as vidas sucessivas, lutando, sofrendo, clamando, compreendendo, realizando, entrando dentro de mim… Chegando mais perto de Deus.
Eu creio na Eternidade, nas reencarnações sucessivas, no nascimento do EGO, na morte que é a Ressurreição. Eu creio na Vida Eterna, em Deus que me criou e que me abriga em Seu Corpo Divino.
Eu creio na Mãe Divina, em cujo Ventre generoso nasci.
Eu creio na Humanidade, eu creio na evolução de todos os seres.
Eu creio na palavra de meu irmão!
Eu creio nas Escrituras, nos Vedas, na Bíblia, no Corão. Eu creio na palavra dos grandes iniciados e nas mensagens dos mestres.
Eu creio nas Hierarquias Celestiais e na Sabedoria das Leis Imutáveis.
Eu creio que o Mal é o Bem em perigo, precisando de minha ajuda. E por isso devo estar alerta, corrigindo, acertando, evoluindo.
Eu creio que amanhã serei muito melhor do que hoje, por isso creio no Futuro: no meu futuro, no futuro de meu irmão, no futuro da Humanidade.
Eu sou um Cidadão do Cosmo caminhando para a Luz!
Minha vontade é a Evolução, meu amor é a Harmonia, meu objetivo é a Perfeição.
Quem sou eu? Eu sou o ESPÍRITO DIVINO, a mais fascinante Criação Divina…”
Regina O’Donnel
Esposa de Assuramaya
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Marca que não se apagará
Quando soube, em 2004, que Assuramaya completaria 50 anos de Astrologia naquele ano, então presidente do SINARJ – Sindicato dos Astrólogos do Estado do Rio de Janeiro, apresentei proposta à Assembléia para que ele, que muito se orgulhava de ser o sócio de número 1 da instituição, ganhasse o título de benemérito. Por unanimidade, a proposta foi aprovada.
Organizamos então uma homenagem na abertura do Simpósio, em agosto daquele ano, para a entrega de uma placa comemorativa. Acompanhado de sua inseparável Regina, Assuramaya compareceu com muita alegria e, além de receber a homenagem, participou dos três dias do Simpósio.
Agora, três anos depois, Assuramaya nos deixou, mas estou certa de que a marca por ele impressa na Astrologia brasileira não se apagará.
Celisa Beranger
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Encantamento pela vida
Era a Astrológica de 2005, na Escola Gaia em São Paulo. Eu fazia uma palestra, em que falava da Academia grega, de aspectos da crise do conhecimento e da contemporaneidade. Tudo isso tendo por objetivo entender a importância da construção do saber astrológico e da formação do astrólogo.
Depois de mais da metade de minha fala, ao expressar uma conclusão, tive a surpresa de ouvir um grito ou algo assim na platéia. Era a expressão de concordância que me deixou mobilizada e, parece-me, a todos que lá estavam. A memória me falha nos detalhes que nem são relevantes neste momento. Mas, ficou, entretanto, a sensação boa de alguém solidário e generoso na expressão. Era ele, o Assuramaya, manifestando-se como criança, livremente, alto e bom som, partilhando comigo sua alegria na comunhão de idéias.
Ele era assim, como uma criança cheia de energia. Nervoso, inteligente, espontâneo e vivaz.
Disse Guimarães Rosa que não morremos, mas ficamos encantados. Mas, e nos casos em que as pessoas já são encantadas? Quem conheceu Assuramaya, entende o que estou dizendo. Era uma figura pequena, de cabelos e barbas longas, olhinhos pequenos e apertados. Usava longas roupas e parecia realmente vindo de algum tempo ou espaço que não o comum.
Não dá para duvidar, ele vivia em estado de encantamento.
Essa é a imagem que guardarei dele: o mestre a nos ensinar, além do grande amor pela Astrologia, o encantamento pela vida.
Ana González
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Memórias do Professor Assuramaya
O Professor Assuramaya deixou-nos um perfume de doçura, pois além de seu conhecimento geral das antigas tradições astrológicas e esotéricas, bem como da coragem própria de todo pioneiro que abre os caminhos para aqueles que virão depois, sua característica dominante era a universalidade de seu amor. Com certeza, o mundo ficou melhor com a sua passagem nesta Terra, e ele mereceu seu lugar no céu.
Que a luz perpétua brilhe sobre ele.
Ricardo Lindemann
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Juntando-se às estrelas
A Astrologia no Brasil está de luto pela partida do Prof. Assuramaya, essa boa alma que vai deixar uma saudade enorme em todos nós que compartilhamos da sua energia, sabedoria e amor.
Na presidência do SINARJ tive a honra de tê-lo como nosso associado nº 1. Ele sempre abrilhantou o Sindicato com suas idéias e participação nos simpósios que realizamos. Na direção do Astro*Timing e do Jornal Universus, tive a presença marcante de Assuramaya em cursos, palestras e artigos, trazendo sua marca inconfundível. Assuramaya parte como um cometa, deixando atrás de si um rastro de luz e juntando-se às estrelas que tanto amava.
Otávio Azevedo
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Amigos
Assuramaya, caranguejos, iguais a você, do fundo de um lago vêem na superfície da água — e refletidas esfericamente, — as margens de areias, inteiras paisagens, as cadeias de montanhas azuladas pelas distâncias e todo o céu que uma alma é capaz de conter. Cabras montanhesas, iguais a mim, agarram-se firmemente às navalhas que os ventos cortam nos cumes de basaltos e granitos e, lá do alto, contemplam o mesmo mundo que um caranguejo vê do foco de seu convexo, prateado, líquido espelho.
O tempo dos caranguejos é contado pelo arfar da Lua, pela contração e retração diária das marés; pela seiva que se recolhe e se eleva em raízes, troncos e ramos e no ovo que de mês em mês, na mulher, um homem é capaz de fecundar . O tempo da cabra montanhesa é o do crescimento lento de um osso, conta-se nos círculos concêntricos com que os troncos escrevem suas memórias, nas sementes com que os malas, rosários e terços marcam o ritmo das preces e mantras e nas camadas de pedras e seixos em que a Grande Avó Terra forja suas velhas histórias.
Eu e você, Assuramaya, somos apenas dois extremos de uma mesma percepção: fatiamos o infinito agora em passado, presente e futuro e nele continuamos amigos (e)ternos.
Antonio Bola Harres
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Um marco na história da Astrologia
A fraternidade astrológica perde um baluarte. Ele deixou o plano Terra em 18/ 09/ 2007. Da eterna paz celestial há de emanar inspiração para o trabalho dos astrólogos.
Na forma simples de suas explanações, nos livros de Astrologia que nos legou, formou muitos discípulos, muitos astrólogos do Brasil. Ensinou-nos o valor de escrever sobre o saber astrológico. A literatura astrológica cresceu sob a influência de seu exemplo. Hoje, astrólogos-escritores são respeitados pela sua profundidade e riqueza.
Foi o autor intelectual do SINARJ. Incentivou o crescimento do Sindicato. Acreditou no pioneirismo da diretoria, da qual fui a primeira presidente. Ele abriu a ata de fundação, como o sócio nº1. Assuramaya se orgulhava do SINARJ – atualmente, uma referência internacional em Astrologia e uma força em movimento pelos astrólogos.
Nos últimos momentos de vida, mais uma honraria. Mereceu o título de benemérito da CNA. Com o aplauso de todos, pelas benesses à Astrologia, campo de estudo ao qual dedicou a existência com amor. Justas homenagens ao Prof. Assuramaya! Como tributo, seus admiradores o homenageiam com respeito e saudade.
Therezinha Gouveia