Astrologia presidencial – Quem vencerá a eleição de 2008 nos EUA?

27 de janeiro de 2011 Artigos, Diversos: até dezembro/2009, Internacionais Comentários desativados em Astrologia presidencial – Quem vencerá a eleição de 2008 nos EUA?

Uma maneira de comparar os candidatos é observando os antecedentes históricos: que padrões surgem quando se compara os 42 mapas dos homens que se tornaram presidentes dos EUA?

Quando se compara determinados graus nos mapas dos presidentes eleitos, surge uma quantidade surpreendente de acertos precisamente em pontos angulares. John Adams, Warren G. Harding, James Polk e Theodore Roosevelt, todos têm Sol em Escorpião a uma distância máxima de 3 graus do Ascendente em Escorpião dos EUA. Os presidentes McKinley, Buchanan, Grant, Monroe e Roosevelt têm Sol em oposição ou quadratura com o Ascendente em Escorpião, também em uma orbe de no máximo 3 graus. Além disso, cinco outros presidentes têm Marte natal a 1 grau da conjunção, quadratura ou oposição exatas ao Ascendente a 8 graus de Escorpião. O Ascendente americano em Escorpião magnetiza cosmicamente a dimensão presidencial.

 Michael O’Reilly

Quando Escorpião e Leão percorrem os ângulos no mapa dos EUA, os signos fixos tornam-se subitamente importantes. A Lua em Aquário, por outro lado, é a única outra localização em um signo fixo. Trinta e três entre 42 presidentes têm Sol ou Marte em signos fixos (Escorpião, Leão, Touro e Aquário), enquanto apenas 22 têm Sol ou Marte em signos cardinais (Áries, Câncer, Libra e Capricórnio). Nos signos mutáveis (Gêmeos, Virgem, Sagitário e Peixes), apenas 17 presidentes têm Sol ou Marte, apesar de que qualquer mapa de 4 de julho de 1776 (NT: data da Independência dos EUA) tem tanto Marte como Urano em Gêmeos, uma posição que naturalmente poderia atrair planetas presidenciais.

Astrologia presidencial e a Lua dos EUA

No primeiro século da nação, uma tendência perceptível entre os presidentes americanos era a posição da Lua em seus mapas natais. Seis presidentes têm Lua em Capricórnio, e todos eles se elegeram antes de 1900. Nenhum presidente do século XX tem Lua em Capricórnio. Pode-se então deduzir que, no passado, o caminho para o mais alto posto não passava muito pela comunicação com a população – era mais uma questão de pura ambição. A Lua em Capricórnio dá uma personalidade forte e uma ambição paciente para alcançar, passo a passo, a posição mais elevada. George Washington (eleito pela primeira vez em 1788), James Monroe (1816), John Quincy Adams (1824), James Buchanan (1856), Abraham Lincoln (1860) e Chester Arthur (1880), todos têm Lua em Capricórnio. Desde o início da era da comunicação em massa e da tecnologia (rádio, televisão e agora a internet), a Lua aparece mais comumente nos signos de ar, ligados às comunicações. Os únicos presidentes geminianos, John Kennedy e George Bush, se elegeram após o advento da televisão.

Um dos signos solares mais representados é Aquário, com cinco presidentes aquarianos desde 1788. Um dos fatos mais estranhos sobre os presidentes com Sol em Aquário é que quatro entre cinco morreram no cargo. Apenas Reagan, o quinto aquariano, sobreviveu, e ele tinha o astrólogo Joan Quigley para ajudá-lo a escapar do terrível ciclo de mortes presidenciais. A popularidade de quem tem Sol em Aquário, no entanto, pode ser atribuída à Lua dos EUA em Aquário – encontrada em qualquer mapa de 4 de julho de 1776.

Em astrologia política, a Lua representa a população de uma nação e suas necessidades de segurança. A Lua dos EUA em Aquário descreve uma população interessada nos princípios fundamentais de igualdade, liberdade e justiça para todos. A Lua em Aquário também tem ligação com progresso, inovações, espírito inventivo e tecnologia. Qualquer coisa que seja nova e diferente atrai a população americana em geral. A Lua em Aquário representa o interesse nacional por integração, organização, comunicação e socialização. O símbolo de Aquário representa a água do conhecimento que cai sobre o planeta. Os aquarianos anseiam pela mais moderna evolução e, com o benéfico trígono da Lua dos EUA com Marte em Gêmeos, os americanos estão constantemente lendo, falando, se movimentando, buscando e trocando informações. Os americanos são os novos viciados.

Presidentes com Sol em Aquário têm uma conexão direta com a população americana por causa da Lua dos EUA em Aquário, e geralmente são conhecidos populistas. Na era em que vivemos da comunicação em massa, o candidato presidencial bem sucedido tem que criar uma conexão com a população e suas necessidades de segurança. Em termos astrológicos, isso significa que ele ou ela devem ter planetas ligados diretamente à Lua dos EUA, que se encontra aos 25 graus de Aquário no mapa que tem Escorpião no horizonte. Uma das tendências mais importantes da política americana mostra que todos os presidentes eleitos recentemente têm aspectos exatos com a Lua dos EUA, no mapa natal ou no progredido, e freqüentemente têm ambos. Isso pode ser atribuído à ascensão da comunicação em massa. O candidato que não se sair bem na tevê vai afundar nas pesquisas. Ter um aspecto exato com a Lua dos EUA é como conseguir um elo celestial com o pulso da nação – quanto mais próxima a conexão, melhor.

Bill Clinton é um bom exemplo no campo político. Ele tem Sol a 26 graus de Leão (a apenas meio grau da oposição exata à Lua dos EUA). Juno (que representa sua mulher, Hillary) está a 25 de Libra. Quando foi eleito, seu Mercúrio progredido estava a 25 de Libra, ativando suas conexões pessoais essenciais com a Lua dos EUA. Apesar dos incidentes escandalosos, o público amava Bill e Hillary como uma dupla, simbolizada pelo Sol sêxtil Juno e ambos ligados diretamente à Lua dos EUA.

Uma conexão de Marte com a Lua dos EUA é um bom aspecto para o comandante-em-chefe. George Bush pai e Jimmy Carter têm Marte a 25 graus de Aquário, em conjunção exata com a Lua dos EUA. Quando a missão de Carter para resgatar os reféns americanos no Irã fracassou, ele se tornou presidente de um só mandato, pois desiludiu o público. Quando, no entanto, o Sol progredido de George Bush fez oposição com Marte natal (e, simultaneamente, com a Lua dos EUA), ele enviou as tropas para o Iraque. Foi no dia 17 de janeiro de 1991 e essa progressão estava quase exata. O público adorou a operação e sua popularidade aumentou. Ronald Reagan não tinha planetas natais a 25 graus, mas quando se elegeu em 1980, Marte estava progredido em 25 de Aquário. Essas conexões exatas simbolizam suas conexões com a população americana.

O padrão começa a se quebrar quando nos voltamos um pouco mais para o passado da história americana. Quando Gerald Ford assumiu depois de Nixon, em 1974, sua Lua progredida estava a 25 graus de Aquário, e isso ativou o Netuno natal a 25 de Câncer. Ford chegou ao poder por meio de um escândalo, não de eleição, mas a população em geral o aprovou, como mostram essas progressões. Nixon não tinha aspectos com 25 de Aquário e ele foi o presidente mais recente que não tinha essas conexões. Especialistas freqüentemente citam suas aparições opacas nos debates com J. F. Kennedy pela televisão em 1960 como o motivo vinculado com o fato de ter perdido a eleição. Apesar, no entanto, de sua falta de jeito diante do público, Nixon conseguiu se eleger em 1968, quando seu Ascendente progredido estava a 8 graus de Escorpião. Lyndon Johnson tinha Plutão a 25 de Gêmeos e Júpiter a 26 de Leão, por isso se ajusta ao padrão, e era muito respeitado por sua habilidade como relações públicas. O popular Eisenhower tinha uma conjunção Lua-Urano a 25-26 de Libra, mas Truman não tinha qualquer conexão, nem no mapa natal nem por progressão. Ainda assim, seu Marte a 17 graus de Leão faz conjunção com o Meio do Céu dos EUA em Câncer. Ele tinha conexão com o mapa dos EUA, mas não os vínculos mais habilidosos com a mídia sugeridos pela conexão lunar.

A contestada eleição de 2000, entre George W. Bush e Al Gore, pode ser resumida ao se observar as conexões de cada candidato com a Lua dos EUA. A Vênus natal de Al Gore está a 26 de Touro e, como diz a simbologia original de Vênus, venceu no voto popular, ele era o candidato mais popular. A conexão mais forte de Bush no momento da eleição era seu Júpiter progredido a 24 graus de Libra. Júpiter representa a decisão legal que levou o resultado da eleição para o seu lado. Devem ser levados em conta os minutos de um grau: as respectivas orbes estavam quase que exatamente eqüidistantes da Lua dos EUA (a Vênus de Gore: 26TA01; Júpiter progredido de Bush: 24LI56; a Lua dos EUA 25AQ29), provavelmente o que tornou a corrida presidencial tão disputada. E quem venceria em 2004? Vamos olhar os candidatos e ver que conexões têm com a Lua dos EUA.

A eleição seguinte

Quais fatores astrológicos o candidato deve ter? Segundo os padrões históricos, se tiver Lua ou Marte em Peixes é uma negativa definitiva. Se tiver Sol em Peixes também não é muito bom, já que os quatro presidentes piscianos estiveram no poder no primeiro século da nação. George Washington (1788), James Madison (1808), Andrew Jackson (1832) e Grover Cleveland (1884) foram os únicos presidentes piscianos, e pode bem ser que a abnegação natural de Peixes não seja agressiva ou forte o suficiente para os tempos modernos.

O Sol pode estar em qualquer signo, mas há uma vantagem perceptível se estiver em Escorpião ou Aquário. A Lua em Capricórnio era uma boa idéia, mas não é mais. A Lua em Capricórnio é reservada demais para se dar bem na mídia. Nixon e seu Sol em Capricórnio refletem a inflexibilidade associada a esse signo. A Lua de Al Gore está em Capricórnio e ele tem a responsabilidade de superar uma imagem excessivamente formal e tediosa.

Marte em Leão é definitivamente uma boa pedida. Alguma coisa na irrestrita autoconfiança de Marte em Leão atrai os americanos. Diversas vezes ao longo da história, candidatos com Marte em Leão demonstraram o talento e o senso dramático que estimulam os americanos. Apenas três presidentes têm Sol em Leão – isso portanto não é necessariamente uma vantagem ou desvantagem. Mas dez presidentes têm Marte em Leão. O último deles foi Truman, então talvez esse aspecto tenha ficado obsoleto.

A tendência mais decisiva atualmente é ter um planeta em aspecto com a Lua dos EUA, e quanto mais próximo do aspecto exato, melhor. Um planeta natal é tão importante quando um planeta progredido nesse grau, como pôde ser demonstrado com George W. Bush e Ronald Reagan. Em 2004, Júpiter progredido de George W. Bush avançou de 24 para 25 graus de Libra: seu mapa estava muito bom (data de nascimento: 6 de julho de 1946; 7:26 am; New Haven, EUA). Para melhorar a situação, a Vênus progredida, que avança um pouco mais que um grau por ano, também foi para os 25 graus de Libra. A conjunção Vênus-Júpiter em trígono com a Lua dos EUA era uma combinação extremamente benéfica para o candidato à reeleição e foi difícil derrotá-lo, apensar dos problemas no Iraque. A dupla Vênus-Júpiter é uma promessa de popularidade, dinheiro e boa reputação. Só esse fator já era suficiente para fazer dele o favorito em novembro de 2004.

Quem vencerá a eleição presidencial de 2008? Você pode usar esses parâmetros para escolher o provável vencedor. E fique ligado nas atualizações…

Como mostraram os estudos de Gauquelin, e como constata a maioria dos astrólogos, os ângulos são os pontos mais sensíveis do horóscopo. Na opinião deste autor, essas classificações se devem ao fato de o mapa dos EUA ter Escorpião ascendendo e Leão no Meio do Céu. A hora do “nascimento” de 14:21 coloca 8 graus de Escorpião no Ascendente e 16 graus de Leão no Meio do Céu.

Trinta e três dos 42 presidentes americanos têm Sol ou Marte em signos fixos (Touro, Leão, Escorpião ou Aquário), enquanto apenas 17 têm Sol ou Marte em signos mutáveis (Gêmeos, Virgem, Sagitário ou Peixes).

A Lua no mapa dos EUA é um guia fundamental da importância histórica de sua posição nas tendências políticas, sociais e econômicas.

Uma extraordinária anomalia estatística revela que 10 entre 42 presidentes americanos têm Marte em Leão.

Este artigo é parte do livro Political Astrology, de Michael O’Reilly, e foi publicado originalmente na revista Dell Horoscope.

Michael WolfStar O’Reilly é astrólogo e colunista e vive no Oregon. Ele mantém uma coluna de Astrologia, intitulada Newscope desde 1997 e também escreve regularmente para a Dell Horoscope como freelancer. Pode ser contato no email [email protected] ou em seu site www.neptunecafe.com

Sobre o Autor

CNA (Central Nacional de Astrologia)
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