Escrito nas Estrelas
O estudo dos astros existe há milênios mas, vira e mexe, volta à berlinda. Desta vez, uma empresa austríaca decidiu contratar funcionários com base no signo. Afinal, até onde a astrologia pode ir?
Erica Andrade
Da equipe do Correio
É possível dizer que vivemos a era da ciência. A revolução proporcionada por avanços nas mais diversas áreas do saber, como computação, telecomunicações, biotecnologia e medicina, garantiam ao meio científico um status inimaginável há algumas décadas. Entretanto, é intrigante o fato de que, mesmo vivendo nesse ápice do conhecimento racional, boa parte da humanidade ainda busque no universo simbólico da astrologia a explicação para os temores do cotidiano, o autoconhecimento e até socorro na hora de tomar uma decisão. A tendência invade inclusive o mundo corporativo. No início do mês, a imprensa noticiou que uma empresa austríaca da área de seguros iria escolher os futuros funcionários tomando como base o signo dos candidatos, preferencialmente entre capricórnio, touro, aquário, áries ou leão. Para os diretores, os melhores empregados eram sempre desses signos.